sábado, 18 de setembro de 2010

O Silêncio das Mariposas ganha Moção de Aplausos

O livro "O Silêncio das Mariposas" ganhou Moção de Aplausos 868/2010 dos vereadores de Americana - SP, Divina Bertália e Marco Antonio Alves Jorge - Kim, ambos do PDT. A moção foi também subscrita pelo vereador Duzzi (PSDB). A propositura dá destaque ao trabalho desenvolvido pelo autor.







domingo, 12 de setembro de 2010

Entrevista ao Literária 15


Entrevista que concedi ao blog Literária 15 de Luís Delgado
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domingo, 12 de setembro de 2010
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Hoje no Literária 15 recebo meu grande amigo Juliano Schiavo. Um escritor de formação Jornalística que está em sua terceira obra, um livro construído com uma narrativa hipnotizadora, capaz de prender a atenção do leitor do início ao fim.

Juliano vem para mostrar o imenso talento dos escritores nacionais quanto o assunto é vampirismo. Com um personagem singular, ornado de uma mentalidade complexa, influenciado por obras literárias que marcaram a história da literatura, nos leva a uma trama onde as palavras encatam e a trama fala como que de nós mesmos imersos em uma realidade fantástica.

O Silêncio das Mariposas é uma obra profunda, um livro altamente recomendado, tanto para quem curte o gênero, quanto para quem ainda não se aventurou nessa área.

Uma obra de arte que revela um autor talentoso, sensível ao mundo a sua volta, observador do comportamento humano. Não é mais um livro sobre vampiros, é uma história diferente, onde a linearidade é inteligentemente arquitetada, onde o narrador consegue empolgar acima do bem e do mal, um clássico do vampirismo, uma prova de que a Literatura Brasileira dos nossos tempos é um gigante, que tem muito a oferecer. É conhecimento, reflexão e ao mesmo tempo entretenimento.

Leia mais!

sábado, 11 de setembro de 2010

Vampiros voltam com estilo humanizado

Reportagem produzida pelas alunas de jornalismo da Unimep:
Flávia Ribeiro-4ºsemestre(flavinhadiasribeiro@hotmail.com)
Vanessa Carvalho-4ºsemestre (nessa18carvalho@hotmail.com)


Para conferir a página oficial, acesse: Unimep Jornal


Tudo começou com Conde Drácula, que iniciou a “ordem vampiresca” com o livro “Drácula”, de Bram Stoker. Logo após surgiram outros livros e filmes sobre o tema, como “Anjos da Noite”, “Blade”, “Entrevista com o Vampiro”, “Van Helsing”, “True Blood”, etc. Porém, com o passar dos anos, os vampiros caíram no esquecimento. Eventualmente, um livro, um seriado ou até um filme são lançados, porém já sem fazer o mesmo sucesso de antes.

Com o surgimento da Saga Crepúsculo, The Vampire Diares e Split os “vampiromaniacos” voltaram com toda força, lotaram cinemas, shoppings, livrarias e o tema mais procurado voltou a ser os “bebedores de sangue”.

Os vampiros foram inspiração para o aluno Juliano Schiavo, de Jornalismo Contemporâneo da Unimep, que recentemente lançou o livro O Silêncio das Mariposas. Segundo ele, “a inspiração para a história veio de alguns livros. O que mais me motivou a escrever foi o livro O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger, com seu Holden Caufield, um adolescente em busca de seu ‘eu’. Também não posso deixar de destacar o livro O Perfume, de Patrick Süskind, com seu
Jean-Baptiste Grenouille, de personalidade sociopática”.

Os vampiros foram assuntos de muitos livros, debates e filmes na época da sua criação, e era provável que cedo ou tarde eles voltariam a ser foco.

O autor afirmou que vampiros sempre estiveram no imaginário popular, por estarem ligados a questões como morte e sensualidade. “Sempre gostei do tema, porém esse é meu primeiro trabalho de literatura sobre vampiros. Em especial tenho predileção por Anne Rice e seus vampiros, que são demasiadamente humanos”.

Existe um público cativo, que gosta do tema, como a aluna do 8º semestre de jornalismo, Vanessa Abddallah Haas, fascinada pela saga “Crepúsculo”. Vanessa afirma que a autora aborda o tema de forma interessante, colocando o vampiro com um ser humano, alguém que anda entre a gente. “O que cativa o publico é que não é aquela historia de vampiros que explodem ao sol, com alho, estacas e crucifixo. Eles se relacionam com pessoas, com colegas de escola, se enturmam, não vivem isolados”. Essa nova geração traz vampiros mais humanizados. “Ele é como um ser humano normal, não sente vontade de sangue humano, se alimenta de animais” continua Vanessa.


A imortalidade, a beleza, a sensualidade, entre outras, tocam em questões profundas da natureza humana, e essa é uma forma de conquistar o público. Despertam nas pessoas diversos instintos, dando asas à imaginação.
O tema Vampiros está voltando com toda força, tanto nas telonas como nos livros, criando uma nova identidade para eles. As novas formas que o assunto vem sendo apresentado mostram uma nova visão desses seres mitológicos, conquistando cada vez mais o interesse e o respeito de todos, tirando aquela visão de assassinos do imaginário popular.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O livro

Livro O Silêncio das Mariposas traz drama psicológico, com sangue, sensualidade e vampiros

“Não sei o que sou, nem mesmo o que me tornei. Também não entendo os motivos que me fizeram chegar aqui onde estou”. Com esta frase se inicia o livro O Silêncio das Mariposas, de Juliano Schiavo (Ed. Multifoco, 214 páginas) que traz as revelações introspectivas de uma personagem vampira sem nome e sem gênero.

O livro traz relatos de uma personagem que, transformada em vampira, faz uma retrospectiva de sua vida. “Ela busca tentar entender suas ações. É um drama psicológico, que tem como pano de fundo o vampirismo. É a partir da transformação que a personagem deixa suas máscaras caírem e começa a questionar sobre seus passos”, explica Schiavo.

De acordo com o autor, a concepção dos vampiros foi baseada na escritora norte-americana Anne Rice. “Os vampiros dela, tal como os meus, não saem à luz do sol, dormem em caixões e são destituídos de gênero. Ao se transformarem em vampiros, o que os fascina não é a sexualidade, mas pequenas nuances de suas vitimas, como beleza, inteligência, poder, juventude, entre outros”.

Para os interessados em adquirir a obra – com desconto de 40% sobre preço de capa – pode-se entrar em contato com o autor pelo e-mail jssjuliano@yahoo.com.br ou pelo blog de divulgação do livro www.osilenciodasmariposas.blogspot.com

O autor - Juliano Schiavo nasceu em Americana – SP no dia 22 de julho de 1987. É formado em jornalismo e atualmente cursa pós-graduação em Jornalismo Contemporâneo na Unimep - Piracicaba e graduação em Ciências Biológicas na UFSCar - Araras. Trabalha com assessoria de comunicação. É autor dos livros Sociedade do Lixo (livro-reportagem sobre lixo) http://twixar.com/HKi e Consternado (literatura adulta) http://twixar.com/gET, ambos disponíveis para download

Quem já leu, aprovou. Veja as resenhas:

Vinícius Correia Vilela - São Paulo - SP
Victor Brum – Niterói - RJ
Jota Marques – Americana – SP


Trechos do livro
P 167-169
P.87
P.170
P.162-166
P.37-39

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Resenha por leitor

Mais uma super resenha do livro, feita pelo Vinicius . Confira:


“O Silêncio das Mariposas”, um título enigmático para um conto introspectivo. Quando li a proposta do livro logo me interessei para saber como a história ia ser desenvolvida em um cenário vampiresco, já que hoje em dia essa temática está em evidência e estão saindo mais e mais volumes com a mesma abordagem, se utilizando dos mesmos clichês. Isso é algo que não pode ser dito da obra.
O autor desenvolveu sua narrativa de um modo curioso, em nenhum momento sabemos informações como sexo, lugar de origem e qualquer outro detalhe do personagem principal que muitos julgariam serem cruciais, porém, isso deixou a obra como um convite à nos colocarmos no lugar desse personagem, sem barreiras de questões sociais, credos, ou raças, sendo essas questões abordadas no livro.
Interessante o modo como o conto começa em um episódio na infância do personagem, onde dali seria desenvolvida toda a abordagem de fatos sociais aplicados tanto na história, como em nosso cotidiano no nosso “mundo real”. Desde sua infância o protagonista vive o dilema que muitos de nós vivemos entre a sinceridade e a boa educação, vendo-se obrigado a moldar suas máscaras para se adequar à vida em sociedade.
Quando pensa que encontrou seu lugar em um mundo de indiferença (embora ainda tenha problemas para aceitar sua nova condição de “vida”), se vê obrigado a mais umas vez ter que se fantasiar de máscaras e a interpretar o teatro da vida para sobreviver em sua vida em morte e lidar com seus conflitos interiores. Em suas vítimas procura mais que somente o jorrar de seus sangues, mas sim sentimentos e características que não sentira quando era humano.
Juliano provou que domina a perícia em descrever os desejos e as sensações mais distintas de um ser humano, ou vampiro, dando um choque de realidade às emoções descritas pelo personagem, algo que geralmente se vê (ou passa pelas edições) em livros hoje em dia. Problemas de edição podem ser vistos para pessoas que entendem do assunto, mas particularmente para mim só sobrou o grande senso de boa literatura que atravessou possíveis barreiras de erros e espero que possamos aproveitar mais das histórias desse grande escritor em ascensão.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010